Quatro Razões para apostar na Formação Profissional

Quatro Razões para apostar na Formação Profissional

Em artigo publicado na revista “O Instalador”, a Diretora da Formação e Consultoria  do Grupo IEP, Teresa Estevão, aponta Quatro Razões para apostar na Formação Profissional:

 

O sistema de ensino português tem uma grande vantagem face a outros países da Europa ao continuar a apresentar dois tipos de ensino superior, o universitário e o politécnico, com uma diferenciação clara entre os dois, o primeiro reforça o cariz científico das universidades e o segundo prepara para a vida profissional.

O tempo passa, os anos avançam, mas Portugal continua a evidenciar uma grande necessidade de técnicos especializados em várias áreas, o Grupo IEP enquanto infraestrutura tecnológica, sente essa necessidade em primeira mão, quando em processos de recrutamento, tem dificuldade em encontrar técnicos especializados, quer seja da área elétrica, eletrónica, telecomunicações, gás ensaios laboratoriais.

 

O Grupo IEP enquanto entidade formadora muito vocacionada para ativos técnicos especializados, pretende dar o seu contributo com ações de formação profissional de curta duração e de alto valor acrescentado, complementares à sua atividade nas áreas tecnológicas – saiba mais.

Este sistema binário entre o ensino oficial e o politécnico/profissional é um excelente princípio e uma vantagem do ensino português, porque respeita procuras e oportunidades diferentes.

No sistema profissionalizante os alunos após a sua conclusão, muitas vezes procuram fazer “up-grades” e investem em formação profissional que, cada vez mais, é percecionada como veículo de excelência na valorização do capital humano, e encarada como um investimento com retorno.

 

4 Razões para apostar na Formação Profissional:

Aumenta a produtividade – Portugal é um dos países da União Europeia com uma menor taxa de qualificação, com impacto a nível socioeconómico, sobretudo, nos níveis de produtividade e rentabilidade das empresas nacionais. A mão-de-obra algumas vezes pouco qualificada põe em causa o investimento que as empresas fazem no capital humano. Assim, a formação profissional apresenta-se como uma resposta cabal para atenuar os baixos níveis de produção em resultado de conhecimentos e competências do capital humano insuficientes ou desajustadas.

Aumenta competências/qualificações – Adquirem novas competências/qualificações e habilitam-se a responder a contextos cada vez mais exigentes nos quais a inovação, a resolução de problemas complexos de forma criativa, a iniciativa, a flexibilidade cognitiva, a necessidade de mudança e a competitividade são uma constante. A formação profissional constituiu-se, assim, uma oportunidade para os trabalhadores adquirirem competências conducentes à execução de um trabalho de excelência. Deve por isso, ser encarada como uma oportunidade de evolução e não um encargo.

Informação mais atualizada – A atualidade é marcada pela mudança e celeridade, hoje em dia a formação também tem que acompanhar estas novas tendências de um mundo em constante transformação e evolução. As descobertas científicas são permanentes e contribuem significativamente para o desenvolvimento de técnicas e processos mais eficientes, mas como a evolução é contínua, rapidamente se tornam obsoletos. Assim, é essencial que as empresas e os seus trabalhadores possam aceder a informação atualizada e que essa mesma informação seja adaptada às suas necessidades e exigências das suas diferentes áreas de negócio.

Diferenciação profissional no mercado – As pessoas com mais qualificações diferenciam-se dos seus pares e consequentemente aumentam a possibilidade de conseguir novas oportunidades de emprego, melhores remunerações e maior probabilidade de progressão na carreira.

Hoje em dia devido à crise pandémica, e à semelhança de outras áreas de negócio, a formação teve que se reinventar e adaptar, todos os programas formativos em curso foram interrompidos e outros adiados, confrontámo-nos com grandes incertezas e dúvidas, fomos postos à prova.

Vivemos um tempo de decisões e aprendizagem aceleradas, pelo que o Grupo IEP teve que renovar a sua oferta formativa, contando com o envolvimento de toda a equipa pedagógica (formadores, coordenadores e gestores), para em tempo útil responder com soluções adaptadas a esta nova realidade. Foi necessário aumentar o acesso a recursos online, nomeadamente a formações em regime híbrido, em que foram integradas simultaneamente sessões presenciais/face to face, sessões síncronas/livestreaming e sessões assíncronas/estudo autónomo.

Atualmente a oferta formativa do Grupo IEP conseguiu adaptar-se a estas novas metodologias, disponibilizando cerca de 80% da sua formação em regime à distância.”

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